Sou natural de Ipatinga e há mais de vinte anos moro em Belo Horizonte. Desde cedo trabalhei muito, fui carregador de caminhão, caminhoneiro e comerciante. No ano de 1992, após vários convites de partidos e pessoas ligadas à política, aceitei o desafio de entrar para a vida pública. Na eleição de 1992 fui eleito para o cargo de vereador da capital mineira com 2.872 votos. Na ocasião foi uma surpresa para todos. Mas desde que aceitei Jesus Cristo minha fé se tornou inabalável, o que me levou a esta grande conquista. Sempre confiei na palavra de Deus, que diz: “Somos mais que vencedores por intermédio de Cristo Jesus”.

 

No ano de 1996, fui reeleito com 7.807 votos, o que representou a confiança das comunidades em meu trabalho. Em 1998, foi candidato ao Senado e obtive mais de 217 mil votos, sendo o terceiro mais votado no Estado. Em meu quinto mandato de vereador, sigo legislando em benefício de Belo Horizonte, sempre pautado nos valores éticos e morais da família e principalmente no cumprimento da palavra de Deus.

 

 

Há exatos 30 anos, sou evangélico e membro da Igreja Assembléia de Deus. Na noite em que me converti, meu pai foi brutalmente assassinado com diversos golpes de facas. Ao invés de um sentimento de vingança, eu perdoei o assassino e refleti toda a tristeza na luta por uma cidade menos violenta. Recentemente, perdi um filho, também assassinado. Também perdoei, sem pensar em vingança, e continuo a defender os princípios familiares na política mineira. Acredito que a violência é fruto da transgressão do amor na sociedade e para acabarmos com a violência, é preciso resgatar os princípios e os valores que Deus nos ensina para um lar abençoado.

 

Para que possamos resgatar esses valores morais da família precisamos saber escolher quem vão ser nossos representantes na política brasileira. Pois, não adianta reclamarmos da situação e dizer que é necessário valorizar a família. Para que possamos realmente ver a transformação nos lares, é necessário somar forças para que o Evangelho não seja desmerecido e o nome do Senhor desonrado. É preciso atenção no momento de escolher nossos representantes.